E se você tivesse o superpoder de ler os pensamentos de outras pessoas? Tudo bem, isso segue no campo da ficção científica, mas o que você talvez não saiba é que todo mundo dá sinais do que se passa em sua cabeça involuntariamente, por meio de gestos.
Nosso corpo fala. Saber quais são as mensagens não verbais transmitidas pode te garantir uma boa vantagem em apresentações, discursos e reuniões. Entendendo a reação do seu público, é possível modular o que está dizendo por meio de palavras e de movimentos.
Bateu a curiosidade, certo? Entenda e controle os sinais mais comuns da linguagem corporal.
Apertar as mãos com muita ou pouca força
O primeiro sinal diz respeito à forma mais comum de cumprimentar alguém no mundo corporativo: o aperto de mãos. E ele diz muitas coisas. Se for frouxo, sem convicção. demonstra falta de autoconfiança, autoestima. Essa não é a imagem que você quer passar.
Agora, se alguém aperta sua mão com muita força e solta de uma vez, significa que é uma pessoa que tende a ser controladora e a ditar o ritmo da conversa. Tenha atenção, portanto, para não se intimidar.
Olhar nos olhos
Você provavelmente sempre escutou dos seus pais que é importante olhar nos olhos de alguém quando estiver conversando porque isso indica sinceridade. Bom, isso é correto até certo ponto.
O contato visual é bem-vindo mas, se for em excesso, pode indicar que a pessoa que encara fixamente está mentindo e tentando esconder sua mentira. Em uma reunião, pode ser uma informação sobre o orçamento disponível para um serviço, sobre a concorrência… Vale uma pulguinha atrás da orelha.
Cruzar braços e pernas
Quando estamos resistentes ou desconfortáveis com alguma conversa, discordando do que está sendo dito, nossa tendência é cruzar pernas e braços. Se perceber que a outra pessoa adotou essa postura, é hora de rever a abordagem.
Há um detalhe: no caso das mulheres, é questão cultural cruzar as pernas, especialmente quando se está usando vestido ou saia. Nessa situação, o sinal deve ser lido com cuidado.
Apoiar a cabeça nas mãos
Existem dois jeitos de apoiar a cabeça nas mãos: um que indica que quem te ouve está prestando atenção e, o outro, avisa que a pessoa está entediada. É preciso um olhar treinado para diferenciar.
No primeiro caso, a cabeça segue firme e geralmente o queixo fica apoiado na mão fechada. No segundo, a cabeça fica solta em cima da mão aberta, posicionada na bochecha, pendendo para o lado. Se perceber esse sinal, adapte sua fala.
Olhar para os lados
Quando temos real interesse em uma conversa, nossa tendência é prestar bastante atenção nela. Olhamos para a outra pessoa (lembre-se de tomar cuidado com o olhar excessivo), e até nosso corpo se projeta para frente.
Agora, se alguém não se deixou capturar pelo seu discurso, vai olhar para os lados constantemente, como se procurasse algo. É sinal de que a estratégia usada até agora não foi suficiente para impactar.
Contrair a testa
Esse é um sinal que você deve evitar em reuniões com clientes, investidores, etc. Contrair a testa mostra preocupação, desconfiança, nervosismo, e essas não são boas mensagens para passar ao público.
Também vale observar o mesmo sinal nas outras pessoas. Se percebeu que alguém franziu a testa em um ponto específico da sua fala, volte a ele para explicar com mais detalhes e passar confiança, sem dizer à pessoa que sua linguagem corporal a denunciou.
Balançar as pernas
Balançar as pernas pode ser mania de muita gente, mas está associada à ansiedade e à impaciência. Assim, você pode passar a mensagem de que seu desejo é que aquela conversa acabe o mais rápido possível. Péssimo para os negócios!
Se quem está te ouvindo balançar as pernas a todo momento, talvez seja um sinal para que você apresente suas ideias de maneira mais sucinta. O ajuste vai dar certo e te encaminhar para um final feliz!
E então, gostou de saber quais são os sinais de linguagem corporal mais comuns e como usá-los ao seu favor no cotidiano profissional? A gente acredita que a atenção aos detalhes vai fazer sua apresentação impactar ainda mais quem a assiste!
Conhece mais algum sinal não verbal recorrente no ambiente de trabalho e tem dicas? Compartilhe com a gente nos comentários!
